O ano da retomada – Ad. Mario Marcos Souto Soriano (desde Brasil)
O ano de 2023 será um dos mais decisivos de todos os tempos para o Mercosul –
Após enfrentamento de um período que instaurou grave retração, como reflexo da pandemia de coronavírus, e também, após um 2022 sem resultados expressivos, onde os poucos avanços não fora. suficientes para confrontar os retrocessos, e quando ainda se contabilizam as chagas do caos vivenciais no biênio anterior, há de se mostrar resiliência e capacidade re-estruturante. Assim, para que os países integrantes do bloco superarem as adversidades, agindo de acordo com o horizonte renovado e positivo de consolidação, será necessário remodelar as bases macro-politicas, jurídicas, econômicas, forjando um novo modelo de economia.
Os profundos sintomas da retração econômica, sentidos de forma dolorosa em nosso continente, são barreiras impostas pela pandemia e parte do enorme desafio que se desenha à frente. Tais sintomas somente serão minimizados pela reinvenção dos paradigmas comerciais, alterando nossos princípios produtivos e comerciais para o modelo onde predominam flexibilidade, a digitalização, sustentabilidade, governança e a inovação, aplicáveis nos âmbitos do comércio, Indústria, Governo e sociedade.
Iniciando pelo arcabouço regulatório, ações de revitalização das economias serão possíveis, graças a um maior potencial de atratividade de Investimentos, catalisador da retomada do ritmo dos fluxos cambiais positivos, superavitários, patrocinador das ações necessárias.
Uma vez determinado um ambiente onde predominam segurança jurídica e institucional, e já com capital l disponível, será momento para revitalizar a estratégia relacionada à infraestrutura dos arranjos produtivos e logísticos nos países do bloco.
A extinção de tais gargalos estruturais permitirá um aumento sensível na atividade econômica, gerando valor e embasamento para uma nova imagem soberana.
Com esses importantes avanços, haverá caminho aberto para a renovação tecnológica, digitalização, modernização e remodelagem das cadeias de valor existentes e instalação de novas cadeias de produtividade.
Como resultado de aumento na produção, cria-se respostas de grande alcance aos desafios, além da melhora de todos os indicadores sociais.
Transparência e governança são os pilares da retomada no âmbito internacional, pois trazem maturidade e aumentam a envergadura da presença dos países integrantes no cenário global, renova a credibilidade e o potencial para captação de investimentos.
O ano seguinte, portanto, é uma oportunidade de um Mercosul renovado, forte, presente, onde predominam princípios alinhados aos
anseios sociais, marcadamente: resiliência, flexibilidade, ética e transparência e desenvolvimento socioambiental – princípios que são nada menos que o objetivo maior dos Estados, das pessoas e das entidades privadas de vossa região.
Nossa sociedade, em todos os países membros, está pronta para um ano de 2023 de sucesso e realização.
Mario Marcos Souto Soriano
Advogado e Trader
Dezembro de 2022
The year of recovery
The year 2023 will be one of the most decisive of all times for Mercosur.
After facing a period that introduced a serious downturn as a reflection of the coronavirus pandemics, and also, after a 2022 without expressive results, where the few advances had not been. sufficient to confront setbacks, and when the wounds of chaos experienced in the previous biennium are still accounted for, resilience and restructuring capacity must be shown. Thus, for the member countries of the bloc to overcome adversities, acting in accordance with the renewed and positive horizon of consolidation, it will be necessary to remodel the macro-political, legal, economic bases, forging a new model of economy.
The profound symptoms of the economic downturn, painfully felt on our continent, are barriers imposed by the pandemic and part of the enormous challenge that lies ahead. Such symptoms will only be minimized by reinventing commercial paradigms, changing our productive and commercial principles to a model where flexibility, digitization, sustainability, governance and innovation prevail, applicable in the areas of commerce, Industry, Government and society.
Starting with the regulatory framework, actions to revitalize economies will be possible, thanks to a greater potential for attracting investments, a catalyst for the resumption of the pace of positive exchange flows and surpluses, sponsoring the necessary actions.
Once an environment where legal and institutional security prevails is determined, and with capital already available, it will be time to revitalize the strategy related to the infrastructure of productive and logistical arrangements in the bloc’s countries.
The extinction of such structural bottlenecks will allow a significant increase in economic activity, generating value and embasement for a new sovereign image.
With these important advances, there will be an open path for technological renewal, digitization, modernization and remodeling of existing value chains and the installation of new productivity chains.
As a result of increased production, far-reaching responses to challenges are created, in addition to the improvement of all social indicators.
Transparency and governance are the pillars of the recovery at the international level, as they bring maturity and increase the scale of the presence of member countries on the global stage, renew credibility and the potential for attracting investments.
The following year, therefore, is an opportunity for a renewed, strong and present Mercosur, where principles aligned with the
social aspirations, namely: resilience, flexibility, ethics and transparency and socio-environmental development – principles that are nothing less than the main objective of the States, people and private entities of your region.
Our society, in all member countries, is ready for a successful and fulfilling 2023.
El año de la recuperación
El año 2023 será uno de los más decisivos de todos los tiempos para el Mercosur.
Después de afrontar un período que introdujo un grave retroceso, como reflejo de la pandemia del coronavirus, y también, tras un 2022 sin resultados expresivos, donde los pocos avances no habían sido suficientes para enfrentar los contratiempos, y cuando aún se recuperan de las heridas del caos vividas en el bienio anterior, se debe mostrar capacidad de resiliencia y reestructuración. Así, para que los países integrantes del bloque superen las adversidades, actuando de acuerdo con el renovado y positivo horizonte de consolidación, será necesario remodelar las bases macropolíticas, jurídicas, económicas, forjando un nuevo modelo de economía.
Los síntomas profundos de la recesión económica, dolorosamente sentida en nuestro continente, son barreras impuestas por la pandemia y parte del enorme desafío que tenemos por delante. Dichos síntomas solo serán minimizados reinventando los paradigmas comerciales, cambiando nuestros principios productivos y comerciales hacia un modelo donde prevalezca la flexibilidad, la digitalización, la sustentabilidad, la gobernabilidad y la innovación, aplicables en los ámbitos del Comercio, la Industria, el Gobierno y la sociedad.
A partir del marco regulatorio, serán posibles acciones para dinamizar las economías, gracias a un mayor potencial de atracción de inversiones, catalizador de la reanudación del ritmo de flujos cambiarios positivos, excedentes, auspiciando las acciones necesarias.
Una vez que se determine un ambiente donde prevalezca la seguridad jurídica e institucional y ya se disponga de capital, será momento de revitalizar la estrategia relacionada con la infraestructura de arreglos productivos y logísticos en los países del bloque.
La eliminación de tales cuellos de botella estructurales permitirá un aumento significativo de la actividad económica, generando valor y fundamento para una nueva imagen soberana.
Con estos importantes avances, habrá un camino abierto para la renovación tecnológica, la digitalización, la modernización y remodelación de las cadenas de valor existentes y la instalación de nuevas cadenas productivas.
Como resultado del aumento de la producción, se crean respuestas de gran alcance a los desafíos, además de la mejora de todos los indicadores sociales.
La transparencia y la gobernabilidad son los pilares de la recuperación a nivel internacional, ya que aportan madurez y aumentan la escala de presencia de los países miembros en el escenario global, renuevan la credibilidad y el potencial para atraer inversiones.
El próximo año, por tanto, es una oportunidad para un Mercosur renovado, fuerte y presente, donde principios alineados con los
aspiraciones sociales, a saber: resiliencia, flexibilidad, ética y transparencia y desarrollo socioambiental, principios que son nada menos que el principal objetivo de los Estados, pueblos y entidades privadas de vuestra región.
Nuestra sociedad, en todos los países miembros, está lista para un 2023 exitoso y pleno.